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Dermatite seborreica: o que é?

Mulher olhando couro cabeludo no espelho.
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)
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  • Publicado em 06/04/2023
  • 3 min. de leitura

Entenda o que é a dermatite seborreica, como ela ocorre e quais são as formas de tratar a doença

A dermatite seborreica é uma inflamação crônica na pele que causa vermelhidão e irritação em algumas regiões do corpo que contenham pelos, como tórax, couro cabeludo, sobrancelhas, nariz e orelhas. Por ser crônica, apresenta variações e fases de melhora ou piora de sintomas.

Uma das manifestações mais comuns é na região capilar, com a incidência de caspa, mas esse não é o único sintoma: coceira e manchas vermelhas também são identificados. A inflamação ainda pode ser encontrada em recém-nascidos, chamada de crosta láctea, conhecida por apresentar cascas na área do couro cabeludo.

O que causa a dermatite seborreica?

Não existe uma causa exata conhecida para a dermatite seborreica. No lugar disso, acredita-se que a inflamação ocorre devido a uma combinação de diversos fatores. Uma das possíveis causas é a produção excessiva de sebo na pele, intensificada por fatores genéticos ou agentes externos, como cenários de estresse, alergia e baixa temperatura. É comum notar o aparecimento da inflamação em temperaturas mais frias ou no inverno, por exemplo.

O excesso de produção do fungo Pityrosporum ovale, uma levedura encontrada na pele, também pode ser um dos motivadores da dermatite seborreica. Por fim, existem casos associados à alta oleosidade e ao efeito de produtos químicos. Não é uma alergia, portanto, não existe o risco de contágio, e também não depende do formato dos fios.

Sintomas da dermatite seborreica

A dermatite seborreica pode apresentar os seguintes sintomas:

  • Vermelhidão na pele;
  • Caspa (descamação causada pela produção de óleo em excesso);
  • Coceira;
  • Oleosidade no couro cabeludo ou na pele.

Como é o diagnóstico para dermatite seborreica?

A dermatite seborreica é diagnosticada a partir de consulta com dermatologista. O profissional poderá identificar a doença após analisar as irritações na região do corpo e possíveis sinais de caspa. Em alguns casos específicos, é possível solicitar exames de biópsia.

Os relatos do paciente também são importantes para a avaliação. Procure informar em quais situações os sintomas aparecem, como em quedas de temperatura ou situações de estresse.

Possíveis tratamentos

Não existe uma cura definitiva para a dermatite seborreica. Trata-se de uma doença crônica em adultos, com picos de pioras e melhoras com o passar do tempo. Entretanto, existem maneiras de tratar os sintomas.

Corticoides na forma de shampoos

Após diagnóstico, o médico dermatologista pode prescrever o uso de shampoos ou cremes com corticoides, usados para reduzir a inflamação e o incômodo na pele. Entretanto, esse medicamento precisa ser aplicado conforme as instruções prévias, pois o excesso pode causar efeitos colaterais.

Imunossupressores na forma de cremes

Alguns modelos de cremes ou loções podem ser aplicados diretamente na área inflamada. É necessário consultar quais os medicamentos necessários para cada situação.

Antifúngicos na forma de pomada

Como já foi mencionado, o excesso de uma espécie de fungo na pele pode causar inflamação. Para o tratamento, existem pomadas antifúngicas que podem ser aplicadas na região afetada.

Evitar irritações na pele

Além do uso de medicamentos, há uma série de cuidados que podem aliviar os sintomas. Procure manter a pele seca e sem irritações, especialmente na região do couro cabeludo. Evite tomar banho com água muito quente e usar roupas que retenham o suor. Após o banho, enxugue bem a pele antes de vestir roupas e tente não usar chapéus ou prender os fios com o cabelo ainda molhado.

Alguns produtos químicos, quando combinados com escova progressiva, também podem contribuir para os sintomas da doença. Por fim, é sempre importante manter o cabelo limpo frequentemente, pois a falta de limpeza também agrava a inflamação.

Para saber mais sobre a dermatite seborreica, entre em contato com a Claudia Savassi.

 

Fontes:

Ministério da Saúde

Sociedade Brasileira de Dermatologia