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Entenda a importância do protetor solar para sua pele

Mulher madura passando creme no rosto em frente ao espelho.
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

O protetor solar previne doenças, manchas de pele e envelhecimento precoce

Segundo o Instituto de Cosmetologia, 71% dos brasileiros não usam protetor solar diariamente e 55% não sabem dosar a quantidade adequada para a proteção contra os raios UVA e UVB. Esse produto tem a função de proteger a pele contra queimaduras, envelhecimento precoce e doenças como o câncer, que é o tipo mais recorrente no Brasil, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA).

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Como o protetor solar funciona?

O protetor solar protege a pele contra a ação das radiações ultravioleta emitida pelo sol, chamadas de UVA e UVB. Os raios UVA são capazes de penetrar profundamente na pele e de quebrar o colágeno e a elastina, proteínas de sustentação cutânea, causando danos estruturais aos tecidos, como:

  • Envelhecimento precoce;
  • Rugas e linhas de expressão;
  • Manchas de sol;
  • Flacidez.

Já os raios UVB são mais brandos, atingindo a superfície cutânea. Porém, possuem energia mais alta, ocasionando queimaduras, que se manifestam por sintomas, como vermelhidão, dor, inchaço e descamação. Ambos são causadores de câncer.

A atuação do protetor solar pode ser feita por meio de dois tipos de fórmulas: química e física. Enquanto na primeira são utilizadas substâncias que formam uma barreira de proteção que absorve os raios, impossibilitando a passagem para a pele, na segunda forma são usados materiais à base de minerais não absorventes que refletem a radiação.

Qual a importância do protetor solar?

A pele é um órgão que reveste e protege o organismo de vários agentes, possuindo diversas funções. Porém, ela também está exposta a diferentes fatores que provocam danos, como a radiação do sol. O protetor solar constitui uma forma de cuidado preventivo que proporciona:

Proteção dos raios ultravioleta

Os raios ultravioletas causam danos na pele, que são graduais e cumulativos à medida que a exposição é mais prolongada, levando até mesmo a danos no DNA. Esse risco é ainda mais significativo na população brasileira, que vive em uma região que recebe radiação intensa o ano todo. A utilização do protetor solar garante que os raios sejam absorvidos ou refletidos pelo filtro em vez da pele.

Prevenção de câncer

Evitar a exposição crônica ao sol é uma medida de prevenção do câncer de pele. Em situações inevitáveis, o protetor solar aparece como um aliado, formando uma barreira que evita a absorção dos raios pela pele. Como os danos são cumulativos, é importante utilizá-lo desde a infância.

Desaceleração do envelhecimento da pele

Apesar de não ser possível barrar o envelhecimento da pele, o uso de protetor solar desacelera esse processo. Isso se deve ao fato de que o filtro impede que os raios quebrem as fibras de colágeno e de elastina, evitando as rugas e a flacidez.

Prevenção e clareamento de manchas na pele

É comum que as pessoas procurem por cosméticos e tratamentos que clareiam manchas de acnes e de melasma sem se atentarem ao fato de que o protetor solar impede que novas marcas surjam. Portanto, ele deve fazer parte da rotina para evitar que o sol piore os pontos de hiperpigmentação já existentes na pele ou forme novos.

Prevenção de acne solar

A acne solar é caracterizada por bolhas avermelhadas ou de pus que aparecem depois de exposições excessivas ao sol. Normalmente, são eritematosas e pústulas que aparecem nas costas e nos ombros, sem a presença de cravos. Essa condição também pode ser prevenida com o uso do protetor solar.

Como usar o protetor solar?

O protetor solar deve ser aplicado em toda a extensão das áreas expostas ao sol em quantidade suficiente para cobri-las de maneira uniforme. A Sociedade Brasileira de Dermatologia recomenda uma colher de chá do produto para rosto, pescoço e cabeça, assim como a mesma medida para a:

  • Parte frontal do tronco;
  • Parte de trás do tronco;
  • Cada braço;
  • Parte da frente de cada perna;
  • Parte de trás de cada perna.

Em quanto tempo devo reaplicar?

O protetor solar precisa ser reaplicado de 3 em 3 horas. Se houver transpiração excessiva, exposição solar prolongada ou contato com a água, esse intervalo se reduz para o período de 2 em 2 horas. Essa medida garante que o filtro formado sobre a pele permaneça íntegro.

Preciso passar protetor solar mesmo em dias sem sol?

O sol emite raios ultravioleta todos os dias durante o ano todo, independente se o tempo está nublado ou se é inverno. Em países tropicais, como o Brasil, a incidência da radiação é ainda mais significativa em todas as estações do ano, incluindo as mais frias. Portanto, o protetor solar deve fazer parte do cotidiano, sendo aplicado mesmo em dias sem sol.

Posso tomar sol sem protetor solar?

A exposição solar controlada de apenas uma faixa da superfície corporal sem o uso de protetor solar pode até ser benéfica para incentivar a produção de vitamina D e não influenciar no desenvolvimento de câncer. Porém, ela deve durar cerca de 15 minutos e ser fora do período das 12h às 16h.

Como escolher o protetor solar ideal para minha pele?

Existem opções de protetor solar com diferentes texturas no mercado, o que permite escolher a versão que melhor se adapte a cada tipo de pele. Isso evita que a pessoa deixe de usá-lo por sentir algum incômodo ou incompatibilidade na pele, como nos casos em que o produto craquela ou resseca o rosto.

Geralmente, quem tem pele oleosa prefere texturas fluidas e que deixam a pele mais sequinha. Por outro lado, pessoas com a pele seca se dão melhor com texturas cremosas e hidratantes. As peles mistas podem se adaptar ao gel-creme, que oferece hidratação com rápida absorção. Como não existe regra, o ideal é experimentar os diferentes tipos para encontrar o protetor solar mais confortável para a sua pele.

Tenho manchas de sol: como uma dermatologista pode me ajudar?

Os cuidados mencionados com o uso do protetor solar previnem as manchas, mas existem outros fatores que predispõem a pele a essas marcas, como a idade e a genética. O dermatologista é o especialista apto a diagnosticar e a tratar essas condições com o uso de ativos clareadores e equipamentos tecnológicos. Alguns desses procedimentos são:

  • Quanta Pico: utiliza um laser de pulso curto e alta frequência para suavizar manchas;
  • Futera: equipamento de radiofrequência que estimula a produção de colágeno e elastina, ajudando no clareamento e melhoria geral da pele;
  • Aplicação de Exossomos e PDRN: esses bioestimuladores estimulam a regeneração celular, aumentando a produção de colágeno e elastina e favorecendo o clareamento e melhora da textura da pele;
  • Luz pulsada: tecnologia que age sobre pigmentos de melanina, estimulando a produção de colágeno e elastina no local de aplicação, clareando manchas indesejadas na pele;
  • Derma V: tecnologia a laser que conta com exclusivo dispositivo de resfriamento de pele e comprimento de onda ampliado, tratando a pele de maneira profunda.

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Fontes:

Instituto de Cosmetologia

Sociedade Brasileira de Dermatologia

Ministério da Saúde