Fios de PDO

Antes de iniciar o procedimento, o profissional seleciona os fios de PDO apropriados para as características do paciente. Existem tipos diferentes, variando em espessura, comprimento e capacidade de elevação. A anestesia local é aplicada a seguir, com o objetivo de amenizar desconfortos.

Então, o profissional insere os fios de PDO por meio de micro incisões com o auxílio de uma agulha fina. Essas linhas são colocadas em posições específicas para obter os efeitos esperados, criando uma rede que eleva e aperta as regiões flácidas. O procedimento costuma durar entre 30 e 60 minutos. Em seguida, o paciente é liberado para as atividades rotineiras.

O aumento da produção de colágeno costuma se iniciar cerca de cinco dias depois do procedimento, atingindo o pico em 90 dias. Porém, o efeito de sustentação é perceptível imediatamente logo após a inserção dos fios, uma vez que estes puxam o tecido cutâneo para a posição determinada pelo especialista.

Embora sejam todos chamados de fios de sustentação, existem tipos diferentes. Seja para sustentar a pele, seja para estimular a produção de colágeno, os fios possuem o mesmo propósito de rejuvenescer a pele. Assim, são classificados em:

Fios espiculados

Os fios espiculados são uma das variações dos fios de PDO. Com um formato personalizado, possuem pequenas garras ao longo do comprimento que auxiliam na elevação do tecido cutâneo. Essa textura permite que esses fios proporcionem um efeito lifting mais rápido e expressivo em comparação ao formato tradicional. Por isso, são indicados para áreas de flacidez mais evidentes.

Fios lisos

O fio liso não possui projeção em garras, o que o torna menos invasivo. Com isso, o efeito de elevação é mais sutil, tendo o foco maior na estimulação da produção de colágeno. Esse tipo é mais recomendado para regiões com flacidez de leve a moderada, assim como para áreas em que é necessária a aplicação de um fio com textura mais suave, como a glabela, as pálpebras e a região periorbital.

Fios parafusos

Essa variação de fios de PDO é feita em um formato em espiral que lembra um parafuso, o que lhe rende características diferentes. Em comparação aos outros tipos, este é capaz de promover um efeito suave de preenchimento e de elevar de forma ainda mais acentuada os tecidos cutâneos, o que o torna indicado para casos de flacidez intensa.

O tratamento com fios de sustentação é recomendado para pessoas com idade superior a 30 anos que desejam combater sinais iniciais do envelhecimento ou mesmo para pessoas que já apresentam rugas e flacidez mais acentuadas. O procedimento é indicado para quem deseja:

• Melhorar a textura, a firmeza e a elasticidade da pele
• Corrigir rugas do rosto, do pescoço, do colo e das mãos;
• Remodelar a área malar;
• Levantar a sobrancelha;
• Reduzir a flacidez da parte interna dos braços e das coxas.

Uma das principais vantagens dos fios de PDO em relação a intervenções cirúrgicas é que essas linhas de sustentação são menos invasivas. Afinal, os riscos são reduzidos, assim como o tempo de recuperação e os desconfortos após a realização da técnica. Além disso, o paciente pode realizar as atividades rotineiras no mesmo dia do procedimento.

Os fios de PDO possuem vantagens em relação a outras metodologias com o mesmo propósito. Uma das vantagens é a maior segurança para o tratamento de regiões delicadas, como o nariz e a glabela, área que fica entre as sobrancelhas, em especial ao comparar esse método com os tratamentos injetáveis.

A versatilidade é mais uma das vantagens dessa técnica, já que é possível aplicá-la a diversas regiões do rosto e do corpo. Por isso, pode ser feita mesmo em partes sensíveis, já que a segurança também entra nessa lista de benefícios. Por serem feitos com material biocompatível e absorvível, esses fios possuem baixo risco de reação alérgica ou de complicações.

Além de promover um efeito lifting com a elevação imediata da região tratada, os fios de PDO atuam na estimulação da produção de colágeno, o que leva a várias outras vantagens, como a melhora gradual e contínua da aparência da pele e o resultado natural.

Durante a realização do tratamento com fios de sustentação, o paciente não costuma sentir dor, uma vez que a técnica é feita com agulhas finas e sob anestesia. Porém, é comum que a região tratada fique dolorida por até 30 dias após o procedimento.

A dor varia de acordo com algumas questões, como a sensibilidade individual de cada paciente, a localização do tratamento, o tipo do fio e a forma em que este é trabalhado. Quanto mais tracionado o fio estiver para sustentar os tecidos da pele, maiores são as chances desse material gerar algum incômodo. No geral, o desconforto é tolerável e passageiro.

Apesar de não existirem muitas restrições e o paciente poder voltar à rotina no mesmo dia do tratamento, existem algumas medidas que devem ser seguidas após o procedimento, a fim de garantir melhores resultados e evitar complicações, como:

• Utilizar compressa de gelo nas primeiras 24 horas para diminuir inchaço e vermelhidão;
• Não tocar a área tratada no primeiro dia, exceto para limpá-la de forma gentil;
• Não fazer exercícios físicos nos primeiros dias;
• Se o procedimento for na face, dormir de barriga para cima na primeira semana;
• Não se expor ao sol nas duas primeiras semanas.

O tempo de duração é influenciado pelos fios de PDO, que são absorvidos pelo organismo entre 8 e 12 meses após a inserção. Esse prazo pode ser diferente dependendo do tipo de fio, já que os mais grossos costumam ser mais duradouros. Além disso, os cuidados após o procedimento também impactam o resultado.

Por fim, a técnica de inserção dos fios de sustentação também possui relação com o tempo de duração do resultado. Inseri-los de forma mais cuidadosa e precisa leva a resultados mais satisfatórios e duradouros. Por isso, escolha o profissional capacitado e experiente nesse tipo de procedimento.